O Facebook ordenou que o Instagram praticamente dobre o número de anúncios no aplicativo. A principal empresa de Zuckerberg está tecendo fundamentos técnicos que sustentam os serviços de mensagens por trás do Facebook, WhatsApp e Instagram. Nos cerca dos 11 meses em que houve a troca do vice de criação - de Mike Krieger e Kevin Systrom por Adam Mosseri - a maior da equipe de liderança sênior do Instagram foi substituída.
Há um grande foco nas compras, o que potencializa a transformação dos vastos espaços do aplicativo em um catálogo de compras. Segundo informações do The Information, o Instagram arquivou um aplicativo de compras autônomo, a existência foi divulgada pelo veículo no ano passado.
Com mais essa notícia, os dias de independência do Instagram parecem estar com os dias contados. O que antes se assimilava a um abraço de negócio em crescimento, hoje, se parece mais com um abraço mortal de uma cobra píton, descreveu Alex Heath em uma reportagem para o The Information.
O desafio de Mosseri, ex-chefe de News Feed do Facebook, que trabalhou na empresa por mais de uma década, é estabilizar a organização por trás do Instagram - o aplicativo que muitos veem como promissora para a companhia. Se o êxodo de funcionários continuar, há riscos do Facebook perder os talentos que tornou o aplicativo especial.
Por outro lado, o Instagram vai bem em termos de cifras. A divisão atingiu US$ 1 bi em receita pela primeira vez em 2016, e só este ano deve gerar US$ 15,8 bi. Em comparação com o Facebook, isso representa quase um quarto da receita da rede social.
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