O analista de sistemas paranaense Jacson Fressatto viu sua filha morrer com apenas 18 dias de vida após sofrer uma septicemia, uma resposta exagerada do organismo diante de uma infecção. A experiência terrível serviu de motivação para que ele criasse o robô Laura (em homenagem à filha), tecnologia que segue os pacientes no hospital e indica aqueles que apresentam maior risco de ter uma sepse.
“O programa está conectado com o prontuário eletrônico e tem todas as informações daquele indivíduo, ao mesmo tempo que avalia seus sinais vitais e os resultados de exames”, explica o infectologista Hugo Morales, diretor médico da companhia que gerencia o dispositivo, já instalado em seis hospitais do Paraná e de Minas Gerais.
Em mais de dois anos de funcionamento, Laura ajudou a detectar precocemente mais de 9 mil quadros alarmantes que poderiam evoluir para uma situação mais séria.
Como a inteligência artificial monitora o paciente
(ILUSTRAÇÃO: LETÍCIA RAPOSO/SAÚDE É VITAL)