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Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2020Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2020

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Publicado em 24/08/2020, Por Instituto AEIOU

Neste mês de agosto, entre os dias 21 e 28 é celebrada a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2020, neste ano com o tema: “Protagonismo, Empodera e Concretiza a Inclusão Social”, definido com o propósito de fomentar o debate e as ações estratégicas voltadas para o destaque da visibilidade e do papel da pessoa com deficiência intelectual e múltipla na sociedade, bem como de sua efetiva inclusão social.

De base conceitual importante quando se propõe identificar a valorização de pessoas e sua atuação na sociedade, predominam, nas diferentes agendas das políticas públicas, a assistência social, a educação e a saúde, discutindo-se e defendendo-se os direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade, entre as quais se destacam pessoas em situação de deficiência, ainda fragilizadas quando se trata de serem ouvidas e respeitadas em suas proposições e/ou intervenções reivindicatórias. Elas nem sempre ocupam seus lugares sociais como filhos, irmãos, usuários, alunos, pacientes, profissionais ou cidadãos, pois tendem a renunciar às suas ideias diante de atitudes perversas, discriminatórias e excludentes.

A Semana foi instituída em 1964, pelo Decreto nº 54.188, inicialmente intitulada Semana Nacional da Criança Excepcional, e após foi alterada pela Lei 13.585 em dezembro de 2017 e passou a chamar-se Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.

A deficiência intelectual é um transtorno do desenvolvimento que faz com que o indivíduo tenha um nível cognitivo e comportamental muito abaixo do que é esperado para sua idade cronológica. Já a deficiência múltipla é quando pessoas são afetadas em duas ou mais áreas, caracterizando uma associação entre diferentes deficiências.

Neste ano, muitas instituições e APAES realizam debates online sobre os desafios da inclusão em tempos de pandemia, responsabilidade social e políticas públicas, atenta-se para a importância da educação especial nas escolas da rede pública, para os espaços de representatividade, o exercício da cidadania, a acessibilidade e o combate ao preconceito.

O Instituto AEIOU, com sede em Sananduva, é formado por um grupo de pais de crianças e adolescentes com Pessoas com deficiência que tenham impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que sentindo a necessidade de um melhor entendimento acerca dessa incrível missão que a vida os deu, através da troca de vivências e conhecimentos, uniram-se e formaram o Instituto AEIOU. 

As letras AEIOU representam os cinco (05) pilares do Instituto: AMOR, ESTUDO, INCLUSÃO, ORGULHO e UNIÃO. O objetivo primordial é promover a inclusão através da conscientização e sem judicializar, ou seja, utilizar a “Lei de Inclusão” (Lei 13.146/15). No decorrer, passaram a fazer parte do Instituto profissionais que atuam no ambiente escolar ou clínico no atendimento dessas crianças, adolescentes ou adultos especiais.

No ano passado, foi criado o núcleo do Instituto AEIOU em Lagoa Vermelha e neste ano uma das metas da diretoria é que os municípios abrangentes criem seus núcleos para poderem criar ações de acordo com a realidade de cada município. Estes núcleos são de suma importância para auxiliarem pais, principalmente no primeiro momento de diagnóstico que é doloroso e difícil. O instituto quer acolher e ajudar famílias, por isso podem nos procurar, a instituição é sem fins lucrativos, sigilosa e que tem o objetivo central de apoiar e lutar pela inclusão de Pessoas com deficiência que tenham impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, nos diferentes espaços sociais.

Segundo pesquisa do IBGE, realizada em 2010, estima-se que 23% da população geral possui alguma deficiência. Além disso, ao menos 7,5% das crianças brasileiras (até 14 anos de idade) têm uma deficiência diagnosticada. Embora esses números sejam significativos, sabemos que são poucas as pessoas que vivenciam ou conhecem de perto essa realidade. Esse desconhecimento gera possíveis estigmas e preconceitos que cercam a vida de crianças, adolescentes e adultos com deficiência. Conscientizar-se disso é o começo de uma sociedade mais empática, solidária e inclusiva para todos nós. Então, vamos falar mais um pouco sobre pessoas que vivenciam a luta pela inclusão de crianças com deficiência?

Sabe-se do desafio e dos intensos debates que este tema gera, mas temos a certeza que devemos lutar pela conscientização e contra o preconceito, com muitas imprecisões, mas com uma certeza: juntos somos mais fortes e podemos fazer a diferença através de nossas atitudes.

(FOTO: ARTE RÁDIO MEGA)