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Praia intocada de Balneário Camboriú pode ser leiloada por pelo menos R$ 230 milhõesPraia intocada de Balneário Camboriú pode ser leiloada por pelo menos R$ 230 milhões

Publicado em 15/03/2019, Por GaúchaZH

A Caixa Econômica Federal marcou para a próxima segunda-feira (18) o leilão dos seis lotes da orla de Taquarinhas, a última praia intocada de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O lance inicial é de R$ 230 milhões. As informações são da coluna de Dagmara Spautz, do NSC Total.

Do total, 5% têm que ser pagos à vista. Os outros 95% podem ser parcelados, por meio de financiamento bancário. Se não houver interesse no primeiro leilão, a área será oferecida mais uma vez.

É o que determina a lei que regulamenta esse tipo de transação. Taquarinhas pertencia a um grupo paranaense, que tinha intenção de construir ali um resort.

Sem autorização para construir, a área foi entregue pela empresa ao banco como garantia de um empréstimo. A construtora não pagou, e os terrenos foram tomados pela Caixa.

O edital do leilão, publicado pelo leiloeiro oficial Schmitz, alerta que a área é de preservação permanente e, para construir no local, é preciso consultar as autoridades competentes.

 

 Prefeitura decreta interesse público

 O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PSB), assinou um decreto que declara “necessidade social” nos terrenos da orla de Taquarinhas, para criação de um parque ambiental. Tomados pela Caixa Econômica Federal, após terem sido dados  como garantia de um empréstimo que não foi pago ao banco, os terrenos têm leilão marcado para a próxima segunda-feira (18), com lance inicial de R$ 230 milhões.

O decreto já foi assinado e está publicado num site de legislação municipal. Deve sair em edição impressa nesta sexta-feira (15). O documento afirma que a reserva da área atende ao interesse coletivo, e está de acordo com a função da prefeitura de promover a educação ambiental e a proteção da fauna e flora. 

O prefeito disse que o leilão não impede a preservação da praia, e o projeto de torná-la uma unidade de conservação.  

— O interesse social pode ser decretado a qualquer momento, e vender a área não altera isso — comentou.  

Fabrício disse que vai se reunir com gestores da Caixa na semana que vem, em Brasília e na superintendência de Curitiba (PR), para discutir o futuro da praia. O banco não se manifestou sobre o decreto.




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